Enviado por | Tópico |
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Alemtagus | Publicado: 09/03/2024 11:12 Atualizado: 09/03/2024 11:13 |
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Re: Zaudade p/ Vania Lopez
A arte não está apenas nas palavras que a descrevem, está no acto de as ler. A imagem de um vento mensageiro que te olha como parte da natureza (ao contrário do Homem que se olha como obreiro da natureza) é enigmática no sentido humano da cena, mas tão óbvia que se funde com uma realidade que muitos almejam. "...você chove sem consolo" é, aqui, o fiel da balança, a espada que desfere o golpe mortal na leitura, que tira toda a resistência ao leitor e que o faz render-se ao texto. "Zaudade" sim, por ser a última.
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Enviado por | Tópico |
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Rogério Beça | Publicado: 09/03/2024 12:20 Atualizado: 11/05/2024 04:22 |
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Re: Zaudade
Um poema em zigzag.
Gostei do quase provérbio "...há partes da saudade/impossíveis de inventar...". Faz muito sentido. E a lírica de "...me disse que você chove sem consolo..." como disse o Alemtagus, é desarmante. Gostei muito, inclusive do parêntesis final. Abraço |
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Enviado por | Tópico |
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agniceu | Publicado: 13/03/2024 00:16 Atualizado: 13/03/2024 00:16 |
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Re: Zaudade/ para a Vania Lopez
Muito belo e comovente este seu texto !
A " Zaudade " é a última a morrer e não a esperança, até mesmo no abecedário da vida. Um abraço |
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