Perguntas pelos horizontes
que me iludem as águas. São a chama
que me escreve o mundo
a luz que me ensina a soletrar a morte
que há de chegar.
Poderão ser palavras
que envelhecem contra a noite
ou as coisas improváveis
que recolho nas minhas mãos desprevenidas.
Talvez o relâmpago que se entranha no mar
ou a sílaba
amarrada
que transpõe as margens
no poema.