Enquanto espero que o relógio pare
não adormeço nas horas,
viro os ponteiros ao contrário
o relógio fica acelerado
e para
no meu sonho acordada…
Os movimentos que se agitavam
nos ruídos das horas
tomam forma
caem palavras numa construção
sem autorização
o tic tac do relógio não para
e eu
vagueio por entre mil ideias
ao sabor do sono que me desperta!
Ana Coelho (© ao abrigo dos direitos de autor)
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...