I
Na noite escura, vem a solidão,
E a tua ausência me invade.
Mas no coração, a paixão
Por ti, amor, não se apaga, arde.
II
Longe de ti, sinto o vazio,
Que a saudade não consegue preencher.
No meu peito, há um sinuoso rio
De amor que não cansa de te querer.
III
Nas lembranças, te encontro a sorrir,
Num tempo que não volta mais.
Mas no meu peito, hei de sentir
O amor sincero que nunca se desfaz.
IV
Se a distância nos separa agora,
O coração nos une além.
No amor, a saudade aflora,
Eternizando o que sempre vem.
V
Que a saudade não seja tristeza,
Mas a doce lembrança de nós dois.
Pois no amor, a mais pura beleza
É saber que somos eternos depois.
Trovas: Odair José, Poeta Cacerense