No vasto palco da vida, sob o brilho prateado da lua, dançaram dois corações, cada um carregando suas histórias e cicatrizes. Um, sereno e bem resolvido, e o outro, um tanto sobrecarregado pelos pesos do passado.
Foi em uma noite mágica, quando o mundo parecia suspenso no tempo, que seus olhares se encontraram pela primeira vez. Sob o suave acalanto da lua, seus dedos se tocaram em um gesto tão delicado quanto a brisa noturna. E naquele instante efêmero, nasceu um quase amor.
Poderia ter sido o início de uma jornada extraordinária, onde esses dois corações, unidos pela magia da lua, bailariam juntos pelos caminhos da existência. Enfrentariam desafios com coragem, compartilhando segredos sob o véu da noite, enquanto as estrelas testemunhavam sua história.
Mas como todas as histórias, a deles também tomou rumos inesperados. O destino, imprevisível e caprichoso, os levou por trilhas distintas, separando-os antes que pudessem explorar plenamente o potencial daquele amor incipiente.
Mesmo assim, o eco daquela noite sob a luz da lua permaneceu em seus corações, como um sonho que se recusa a desaparecer. Pois mesmo que não tenha se concretizado em plenitude, aquele quase amor deixou uma marca indelével em suas almas, lembrando-os para sempre da beleza dos encontros fortuitos e das possibilidades infinitas que a vida nos reserva.