O banzo que rasga a carne,
dilacera a alma.
Queima contumaz e arde,
com sarcástica calma.
Reagindo a suplício covarde,
em cena sem palmas,
o banzo que rasga a carne,
dilacera a alma.
A paz chega mais tarde,
com sua bandeira alva,
mas, a tristeza que a encarde,
na verdade, não acalma,
o banzo que rasga a carne.
"Viver é confrontar o caos no cotidiano,
evitando cair nas armadilhas da depressão."
Banzo ou tristeza profunda e crônica. Estado de depressão que os africanos escravizados sentiam quando desembarcavam no Brasil. Essa enfermidade, muitas vezes, levava os escravizados à morte.
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