Poemas : 

A Tristeza

 
A tristeza escorre irritante
Como uma cerveja que se entornou
Sobre o balcão de um bar
Uma chatice louca alucinante
Morde-se frenética avariou
Desolada com os neurónios a fritar.
A má sorte foi degolada
O assassino tranformou-se em vento
E soprou-se para longe
ensanguentando a madrugada
Ruidoso escravo do tempo
Refugiado sob um hábito de monge.
Hábito sujo e podre
Relíquia feroz da esganadura
Exploradora do pobre
Parasita gorda sem varredura.

 
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ajsn
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