Eu quis fazer do meu amor, o teu ninho
teu doce lar, um recanto de ternura
e quis beber na tua taça, o mesmo vinho
sem saber que era a taça da amargura
Eu quis o teu calor nas noites frias
fazendo do teu peito o meu abrigo
sem saber que a outras tu fazias
a mesmas juras que fazias comigo
Do ninho, desfiz os sonhos na madrugada
quebrei a taça e dessa dor não bebo mais
e do amor; imenso amor - não resta nada
Perdestes-me, e a culpa é tua, meu senhor
por fazer-me promessas tão banais
ao jurar que eu era teu único amor
Menina do Rio
Menina do Rio