Buscando respostas no luar,
entrega-se em confidências ao mar.
Acreditando no reflexo do astro,
inebria-se em desejos sem lastro.
Sua razão, enevoada pela paixão,
distorce os dias como eles são.
Vivendo fugazes delírios em vão,
precipita-se em nova efêmera relação.
O luar e o mar, em conluio, tingem,
com pálida insensatez, devaneios,
velados com as rendas que tecem.
Renovadas, tais delicadas vendas turvam
o senso de noção que não cativam!
Assim, consagram-se os desígnios da paixão.
"Viver é confrontar o caos no cotidiano,
evitando cair nas armadilhas da depressão."