No teatro infinito do universo,
Dançam galáxias em deslumbrante verso,
A ciência, musa desta epopeia diversa,
Desvenda segredos na nossa imersa imersão.
Observatórios sussurram segredos celestes,
Telescópios desvendam mistérios agrestes,
A matemática, a linguagem das esferas,
Revela a sinfonia das leis verdadeiras.
Em laboratórios de almas questionadoras,
A química e a física tecem suas histórias,
Na busca das origens e destinos etéreos,
Despertando a sabedoria dos curiosos.
Ondas gravitacionais dançam em melodias,
Revelando a presença de estrelas fugidias,
Enquanto a biologia explora a vida em festa,
Na compreensão das formas de natureza.
Em cada átomo, um cosmos em miniatura,
Nas fórmulas e equações, a mais pura ternura,
Pois a ciência, em sua busca infinda,
Desvela a beleza que o universo ainda finda.
Das partículas mais ínfimas ao mais longínquo,
A ciência e o universo num abraço singelo,
Revelando a poesia da existência verdadeira,
Num enlace eterno, uma dança derradeira.
Nuno Nebel