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Aline Lima | Publicado: 06/02/2024 18:49 Atualizado: 06/02/2024 18:49 |
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Re: entre a justificação e a desculpa para HC
Olá, minha amiga.
Li nas palavras uma poderosa reflexão sobre a passagem do tempo e a complexidade da vida. A imagem das "aspas dos olhos" me trouxe uma sensação de estagnação e desilusão, contribuindo para a profundidade emocional do poema. Esse questionamento sobre o sentido da existência é inquietante. Seu poema é uma expressão poderosa de emoção e reflexão, e tenho certeza de que encontrará eco em muitos corações, assim como encontrou no meu. Beijos. Aline. |
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HorrorisCausa | Publicado: 06/02/2024 19:10 Atualizado: 06/02/2024 19:10 |
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Re: entre a justificação e a desculpa
olá.
na tentativa de passar e apenas uma mensagem, fiz este texto: os nossos velhos atenciosamente HC |
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Paulo-Galvão | Publicado: 06/02/2024 21:51 Atualizado: 06/02/2024 21:51 |
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Re: entre a justificação e a desculpa p/ horroris
Olá Horroris,
Na minha leitura a primeira estrofe é a apresentação numa forma mais lírica. A novidade vem depois. Se pudéssemos inverter a vida as desculpas chegariam sempre em boa hora as justificações seriam bem vindas. Respeitosamente Paulo |
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Alpha | Publicado: 06/02/2024 23:31 Atualizado: 06/02/2024 23:31 |
Membro de honra
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Re: entre a justificação e a desculpa
Olá, HC
Nesta aparente contradição Existe sempre uma verdade Não basta escolhera ocasião Nem sequer que a vida acabe! Desordenando as ideias, o aparente “errado”, pode acabar por bater certo... |
Enviado por | Tópico |
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Rogério Beça | Publicado: 07/02/2024 07:03 Atualizado: 08/02/2024 05:41 |
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Re: entre a justificação e a desculpa
Há um Dar meio escondido no título.
Dar uma "...justificação..." ou Dar uma "...desculpa...", é quase um sinónimo. Se vai dar ao mesmo (entre aspas) significa que o espaço é muitíssimo pequeno, ou nulo. Ou seja, não há "entre..." Mas a "...justificação...", em que aJustamos, ou tornamos Justo é também um petisco para os meus miolos. Os justos devem andar apertados, bem limitados e claros. A justiça tem muitas sombras e lados. A "...desculpa..." também não se atrasa, já que tem um prefixo de negação (o des) e um nome bem giro que me ataca frequentemente, isso da Culpa. A culpa é em primeiro lugar um sentimento. Uma ligação ao erro e à falha em que o responsável tem um papel. E arrepende-se, sente remorso (outro petisco). É, depois, uma atribuição social de responsabilidade. Sentença. Como era bom ser culpado pela paz no mundo. A culpa é também um polígono. Isto antes que eu "entre" no corpo do texto. Os primeiros dois versos situam o poema. O "...longe..." nota-se que não se mede em quilómetros. Mas nesse verso, "...as aspas dos olhos..." além da aliteração, colocam os olhos entre aspas. Como se fossem não olhos, ou olhos desusados. Parece uma avaria. Imageticamente submete-me às pestanas, que os protegem, mas é uma sensação que passa depressa. Acho que os "...olhos..." é que se destacam. E como é fácil de assumir que os olhos e os olhares mudam com o tempo. O que pensamos hoje podemos não pensar Amanhã. Nem é o que pensámos Ontem. Imagem forte surge no "...relógio de parede parado..." e sorrio pela semelhança nas palavras parado e parede e no engenho que se procurou e conseguiu. Mas, assim como os olhos são entre aspas, também é o relógio. Vejamos, um relógio de parede é decorativo, mas dará as horas? As horas serão para serem dadas? Há quem diga que um relógio parado tem as horas certas duas vezes por dia (se for analógico). O último verso da primeira estrofe é um pouco mais literal, mas com uma metáfora lá enfiada. Porque "...na cãibra do agora morto..." é uma forma de expressão em pleonasmo, mas sendo que na morte não há mais nada, também não há cãibra (a não ser que cãibra=nada e os filósofos vão voltar a filosofar). Assim reforçado o "... morto..." morreu mesmo. "...Está tudo errado..." E lá voltamos ao motivos para "...a desculpa...". Errar é andar por aí, fazer. Bem e mal. Somos todos errantes, ou não teríamos nascido. O último dístico também me submete ao "O estranho caso de Benjamin Button", mas se bem me recordo, o final não é tão glamoroso como no do teu poema. Era bom nascer a saber o que sabemos na idade da "...velha...". Havia menos lugar para tanto que podíamos ter feito melhor... Abraço |
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Egéria | Publicado: 08/02/2024 14:57 Atualizado: 08/02/2024 14:57 |
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Re: entre a justificação e a desculpa
Olá como comentar algo tão perfeito!!!!!!!!!!
Abraço |
Enviado por | Tópico |
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MarySSantos | Publicado: 08/02/2024 15:24 Atualizado: 08/02/2024 15:24 |
Usuário desde: 06/06/2012
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Re: entre a justificação e a desculpa
"chega de longe as aspas dos olhos
sem presença de tempo no relógio da parede parado..." então os olhos ousaram existir, o relógio também... e até a parede e o tempo trouxe as aspas... o tempo surge com a justificativa de que veio por culpa das existências. ousei viajar, HC, por aqui. viagem arriscada ;) abraço |
Enviado por | Tópico |
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HorrorisCausa | Publicado: 09/02/2024 17:35 Atualizado: 09/02/2024 17:35 |
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Re: entre a justificação e a desculpa/anatomia de um comentário
Olá
Não sei dizer o quando agradeço as vossas leituras e comentários. cada um a seu modo, a seu jeito generoso faz . me acreditar que escrever apesar de ser um acto solitário, não tem que permanecer só. assim assimilo, assim permitem meu crescimento. Obrigada. Atenciosamente HC |
Enviado por | Tópico |
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Vania Lopez | Publicado: 20/02/2024 00:29 Atualizado: 20/02/2024 00:29 |
Membro de honra
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Re: entre a justificação e a desculpa
Barbaridade. Descreveu a beleza da morte e nascimento. Um rasgo de beleza (profunda e vasta)
Bjs |