Poemas : 

Cálculos dão cabo das contas certas

 
 


Querido Amigo,

Peço desculpas por ter-te mencionado no meu último texto, escrito por este coração roto. Acredito que ninguém conseguirá identificar quem és, quem eu sou...

Penso que a única pessoa que sabe quem eu sou, és tu. Mesmo sendo esta espécie de vírus estranho, que muda de cor, de rosto, de tamanho.
Não sei como consegues, deves utilizar um bom antivírus, aquele que te alerta para todos os vírus, sejam eles maus ou chatos.

Neste caso, deve ser do tipo: "Cuidado! Vírus da treta a escrever" ou "Computador infetado com a habitual égua de Troia”, ou melhor ainda “ Movendo-se para a quarentena pela trigésima vez a trojana de Carcavelos."

Brincadeira…

Sei que me reconheces pelo vestido transparente das letras, apesar de mudar tantas vezes de roupa.
Agradeço-te por isso.

Mudando de assunto, é preciso descomplicar, e nada como fazer umas contas de cabeça.

Ora vejamos,
Tudo somado ao quadrado,
Não ultrapassando a linha do quadro,
Subtraindo os números pares,
Dividindo os problemas.
O resultado final
Da equação
Fica mais complicado.

Simplifica.
No fim de contas,
O que importa é o amor, seja de que forma for.

Retomando a soma,
Junta um coração triste,
A um coração só
E será a melhor fórmula
De resolveres metade
Dos problemas.
A outra parte,
Com o tempo,
Será resolvida entre as partes, ou não...

Um dia, vamos é beber umas cervejas para te explicar a Teoria de Pistachos.

Uma teoria que faz um bem danado ao palato!

Um abraço, meu amigo.




 
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Nocturlábio
 
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