Enviado por | Tópico |
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Rogério Beça | Publicado: 21/01/2024 07:21 Atualizado: 10/02/2024 06:49 |
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Re: Odor a Rancor
Gosto de pescadoras de ca(n)ção com nome de rua.
Este é um metapoema que obedece a uma lógica que pode-se, ou não, concordar. Para já, e se formos mais literais na leitura, o poema em si já cumpre um objectivo: ir "...batizando tempestades com.... nomes de mulheres...". Deteta-se algum feminismo saudável. Odor é um bom nome. Não tem o sentido positivo do perfume nem o negativo do cheiro. E onde se lê odor, pode-se ler ó dor. O rancor é um mal necessário. É pai da vingança e talvez da justiça e filho da memória. Que fariamos nós sem um pouco dele? Seriamos vítimas permanentes dum mundo bastante sujo e violento. Um título curto que se pode tornar bem denso. Concordo com a idade/velhice a cortar a impetuosidade. Que fazer? Refazer os objectivos e ser disciplinados... Por vezes a sua ausência é só sinal de paz, não sei se podre... Remar "...sem remos..." contra a maré exige força, mas também ambição ou indignação. "...motor..."? Proponho braços... Gosto muito da primeira estrofe, que por si só já seria um poemeto de qualidade superior, pelo enigma e pelo uso do Tempo (esse monstro) como personagem. Este poema (acho que consegue ser poesia), portanto, é irónico pois na sua publicação propõe-se a fazer o que nega que agora haja... Interessante e segundo o que li doutros do autor, de alguma coerência de qualidade no uso inteligente de metáforas e esmero geral. Bem-vinda Queremos mais... |
Enviado por | Tópico |
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visitante | Publicado: 21/01/2024 12:46 Atualizado: 21/01/2024 12:46 |
Re: Odor a Rancor
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Gostei dessa dupla onde quem sai ganhando é o leitor. Abraços. |
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