a ermo, as aves o céu expulsa.
a trovejante água chora.
meu amor então sepulta
no badalar das findas horas.
que esse ouvido não mais escuta.
que essa língua não mais corta.
negro manto. soluça e chora,
no badalar das findas horas.
a noite ao dia não mais insiste.
o rosto branco não mais cora,
pois em sua aparência só persiste
o badalar das findas horas.