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a ermo, as aves o céu expulsa

 
a ermo, as aves o céu expulsa.
a trovejante água chora.
meu amor então sepulta
no badalar das findas horas.

que esse ouvido não mais escuta.
que essa língua não mais corta.
negro manto. soluça e chora,
no badalar das findas horas.

a noite ao dia não mais insiste.
o rosto branco não mais cora,
pois em sua aparência só persiste
o badalar das findas horas.

 
Autor
DanielBeckman
 
Texto
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201
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