Empreendedor roto,
servil a aplicativos,
vivendo o engodo,
do sócio interativo.
Mais-valia minimizada,
na certeza da anomia.
Vida terceirizada,
na crença da autonomia.
Sem meios de produção
não percebe aceder
a ilusão de ser patrão,
que acredita subverter.
Esta é a factual ardileza,
onde, o servo, em rebanho,
cativo, aceita com presteza
ser escravo de ganho.
"Viver é confrontar o caos no cotidiano,
evitando cair nas armadilhas da depressão."
Escravos de ganho, eram aqueles obrigados a realizar trabalhos nas ruas, retornando diariamente com uma quantidade de dinheiro previamente estipulada, sendo punidos se não conseguissem os valores exigidos pelos seus senhores.
As atividades usuais eram as de carregadores, vendedoras de doces e pequenos serviços. Acreditavam ter vantagem sobre os outros escravos, porque tinham maior mobilidade.
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