No crepúsculo do nosso amor, resisto,
Teço versos que clamam, não permitas,
Que a distância cresça, não desistas,
Em nosso laço de afeto, persisto.
Teu sorriso, luz que em mim irradia,
Na penumbra da saudade, acredita,
Que a poesia dos dias não se evita,
Neste soneto, tudo se torna nostalgia.
Ah, não deixes que o vento nos separe,
Que o tempo não apague o que se faz,
Nas linhas destes versos, me apare.
Apegados ao sonho que aqui jaz,
Guardemos este amor a nos ligar,
No coração, o pacto de sonhar.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense