Luso-Poemas
Poemas : 

A Mágoa Minha

 
Estou de luto em frente à massa líquida.
De triste até natura ao meu favor.
A lua solitária até chorou
Ao refletir no solo a mágoa minha.

E levo o meu olhar equidistante
A perlustrar perguntas infinitas
Num ponto do horizonte radiante
Encontro o azul das linhas não escritas.

Os pensamentos esparsos vão voando
Em bando vão formando imenso V.
Lembrei dos algarismos dos romanos
Da plenitude que eu queria ter.

E os sonhos pesadelos vão tornando
As chuvas dos meus olhos vão caindo
Eu vejo meu passado se esvaindo
Que pouco a pouco eu torno um oceano.

E vou singrando insonso a superfície
Em deltas os dedos meus esticam sós
Em buscas por alguém que já foi nós
Que agora de tornou um fado triste.






Gyl Ferrys

 
Autor
Gyl
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
182
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
14 pontos
2
2
1
Recentes
Morrer Em Ti
Tecedor de Amanhãs
Eu Poema
Trovador
Pausa
Aleatórios
Onde Estás, Criador?
Pedido...
Arte do Amar
Rainha-Mulher
Permissão
Favoritos
São águas apenas...
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
rosafogo
Publicado: 20/08/2024 06:32  Atualizado: 20/08/2024 06:32
Usuário desde: 28/07/2009
Localidade:
Mensagens: 10798
 Re: A Mágoa Minha
As tuas mãos se rendem à Poesia, hoje com muito sentimento e muita nostalgia, foi um gosto ler-te.

Um abraço, oxalá te encontres bem.

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre