A mediocridade, uma fria sombra furtiva,
Não é a estrela que deve guiar nossos passos.
Caminhamos para além da névoa proibitiva,
Rumo a horizontes onde o brilho são abraços.
Na tessitura da vida, recusamos a trama padrão,
Não devemos ser apenas fios tecidos na mesmice.
A decepção, breve tropeço em nosso chão,
Não define a história, não pode ser uma chatice.
Somos arquitetos de sonhos grandiosos,
Esculpindo destinos com mãos decididas.
Na tapeçaria da vida, fios gloriosos,
Entrelaçam-se em tramas não preteridas.
O destino não é um capítulo de desencanto,
Nem a mediocridade, a sentença final.
Rompendo correntes, dançamos contra o pranto,
Pois a grandeza é nosso destino triunfal.
Olhamos para além das desilusões,
Para um horizonte de possibilidades.
A decepção pode ser uma curva no caminho,
Mas não o fim das nossas capacidades.
Que a decepção seja aprendizado,
Uma lição escrita nas páginas do ser.
Não somos reféns do insatisfatório,
Mas herdeiros do poder de renascer.
Erguemo-nos acima da mediocridade,
Com a coragem que nasce da verdade.
Somos feitos para voar alto e alcançar,
Um destino que reflete nossa realidade.
No palco da vida, escrevemos a narrativa,
Onde a mediocridade não deve ter morada.
Destino é epopeia, história ativa,
Onde a decepção é apenas um espinho na jornada.
Não aceitamos o destino comum,
Pois somos feitos de sonhos e paixão.
A mediocridade não será nossa herança,
Pois devemos escrever nossa própria redenção.
Na trama da vida, tecemos nossos dias,
Com fios de esperança e determinação.
A decepção pode ser uma página virada,
Mas nosso destino é uma dádiva do coração.
Que possamos erguer a bandeira da excelência,
Rompendo as correntes da mediocridade.
A decepção é apenas uma pedra no caminho,
Nosso destino é grandioso e com liberdade.
Erguemo-nos sempre com ousadia,
Pelas veredas onde o medíocre não se entrelaça.
Nosso destino deve ser uma linda sinfonia,
Onde a mediocridade e a decepção não têm graça.
Que a jornada nos leve a lugares altos,
Onde a mediocridade não encontra abrigo.
E que a decepção seja apenas uma lição,
No vasto livro do nosso destino amigo.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense