Os dedos
Deslizam por vossa pele
Os mesmos dedos
Pesquisam-vos de forma fiél
E os dedos
Sentem esse batel
Deslizar por entre desejos e medos
Suplicar pelo derrame de um infinito mel
E encontram nos dedos
O propulsor desse carrocel
Que vos envolve em ardentes segredos
Que vos queima como o papel
Quando esculpido com apaixonantes enredos
Deixando-vos com uma sede cruel!!!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!