Os sons subtis da natureza são como uma sinfonia suave que embala a alma. São melodias delicadas, sussurros que ecoam entre as folhas das árvores, nas correntes dos riachos e nos cantos dos pássaros.
É o farfalhar das folhas ao vento, um murmúrio gentil que traz consigo a essência da serenidade. São os pássaros a entoar as suas canções, uma melodia mesclada com o ambiente, a trazer paz e harmonia ao coração.
Há uma beleza singular nos sons subtis da natureza: o crepitar de uma fogueira, o murmúrio suave das ondas a beijarem a areia, o estalar suave dos galhos sob os pés. São detalhes que muitas vezes passam despercebidos, mas que compõem a música tranquila do mundo natural.
Esses sons não clamam por atenção, mas quando os ouvimos, conectam-nos a um estado de quietude. Eles convidam-nos a desacelerar, a apreciar o momento presente e a mergulhar na simplicidade que a natureza oferece.
Na correria do dia a dia, esses sons muitas vezes são abafados pelo ruído da civilização, mas quando nos permitimos parar e escutar, encontramos uma fonte de conforto e serenidade. São como poesia para os ouvidos, lembrando-nos da beleza que está ao nosso redor, pronta a ser apreciada a qualquer momento.
Alice Vaz de Barros
Alice Vaz De Barros