Nunca me senti superior a quem quer que seja
Ocupo o meu espaço respeitando o dos outros
Sou como sou e por outro caminho não vou
Sou homem simples mas com muita dignidade
Que a quero respeitada, amante da lealdade
Não sou rico nem pobre, mas de coração nobre
Que não provoca ninguém salvo se for atacado
Então aí, meus amigos, é resposta implacável
Não vou com palavras de cetim, mas tudo em mim
São espadas afiadas, punhais dos mais cruéis
Que deixarão feridas que ficarão incuráveis
Nessas almas podres, gentes de alma miserável.
Que ninguém me acuse por me defender assim.
Limpem primeiro essas caves das teias de tarântula.
Ponham o terreiro agradável para se poder passear
Onde as palavras sintam o prazer de estar.
Os bombeiros começaram a apagar os fósforos
Que deitavam fogo à lenha que nós somos
Por agora há menos incêndios no Palácio
Há um Rei, mas não há vassalos, eu não o sou.
O Rei deixou o trono limpando o seu Reinado
Com justiça, sem preferências, todo o povo é igual
O povo aplaude, viva a liberdade o povo é mais feliz
E agora sim, poderemos viver de braço dado.
A. da fonseca