Em um instante, um olhar trocado,
Entre destinos entrelaçado.
Nas pupilas, faíscas de magia,
Nasceu um amor, pura poesia.
Foi no silêncio desse encontro,
Que o coração teve seu desencontro.
Palavras não ditas, mas sentidas,
Em um olhar, histórias aqui repetidas.
No brilho dos olhos, um universo,
Segredos guardados, trovas em verso.
Cúmplices do tempo, dois corações,
Dançando ao ritmo das fortes emoções.
A linguagem muda, mas eloquente,
O olhar que fala, é tão convincente.
No encontro de almas, um laço se tece,
Crescendo, florescendo, amor que acontece.
Cada pestanejar, uma promessa,
De uma jornada que a vida endereça.
E assim, no compasso do olhar,
Nasce um amor, sem se explicar.
O silêncio torna-se a melodia,
Do amor que nasceu de uma sintonia.
Dois olhares, agora um só caminho,
Caminhando juntos, ao destino do ninho.
Que esse amor, como o olhar, seja eterno,
Pintando a vida com tons de inverno.
Que no brilho dos olhos, sempre haja luz,
Nesse amor que nasceu de um olhar que seduz.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense