Sonetos : 

O meu calar (soneto)

 
Tags:  poeta    solidão    cerrado    luciano    Spagnol    calar  
 
 
Solidão arde tal qual fogueira acesa
É como em um brasido caminhar
Perder-se no procurar sem se achar
Estar no silêncio do vão da incerteza

O que pesa, é submergir na tristeza
Dum incompleto, que nos faz cegar
Perfeito no imperfeito, n'alma crepitar
Medos, saudades... Oh estranheza!

Tudo é negridão e dor, é um debicar
Rosa numa solitária posposta na mesa
É chorar sem singulto e sem lacrimejar

E se hoje o ontem eu tivesse a clareza
Não a sentia como sinto aqui a prantear
Teria a perfeita companhia n’alma presa.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Final de novembro, 2016, 17'00" - cerrado goiano


Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
 
Autor
LucianoSpagnol
 
Texto
Data
Leituras
264
Favoritos
2
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
22 pontos
2
2
2
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 28/11/2023 15:06  Atualizado: 28/11/2023 15:06
 Re: O meu calar (soneto)
Tudo me encanta no seu soneto.
Abraços