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Vem depressa

 
Tags:  vida morte miséria  
 
Todos nascem com esperança
De viver em igualdade
Mas nos pratos da balança
Nunca se encontra a verdade.

O peso capitalista
Não é igual ao do pobre.
O primeiro, é egoísta
O segundo, é o mais nobre.

Há tanta vida perdida
Neste Mundo de ilusões.
É vida sem avenida
Mas vida de privações.

Há os que matam pelo poder
E têm o mundo na mão.
Os que lutam até morrer
Para terem direito ao pão.

O Sol nasce e brilha
Mas para muitos não tem cor.
É viver no meio de ilha
Com roseiras sem flor.

E neste Mundo selvagem
Universo de Barões
Ser igual é só miragem
Em deserto de ilusões.

Já não há mais esperança
Como havia antigamente.
O Mundo está em mudança
Andam a enganar toda a gente.
Ninguém sabe onde está.
Ninguém sabe como é.
Vladimir Ivitch volta já,
Vem depressa e traz o "Ché".

A. da fonseca




SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA

Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa
AUTOR Nº 16430
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http://monplaisiramoi.eklablog.com. contos para as crianças de 3 à 103 ans
http://a...

 
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Alberto da fonseca
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 14/11/2023 19:22  Atualizado: 14/11/2023 19:36
 Re: Vem depressa
.


Como sempre adoro seus poemas, este um pouco diferente, "É vida sem avenida".
É triste imaginar uma vida sem avenida, eu mesmo tento me encontrar nos outros, hoje em uma conversa estranha descobri que quem admiro é totalmente diferente do que pensava, uma ilusão, mas confesso pensar que o outro está a denegrir a imagem da outra pessoa, mais então é isso aí, a ilusão machuca.
Abraços.


Enviado por Tópico
Jmattos
Publicado: 16/11/2023 23:45  Atualizado: 16/11/2023 23:45
Usuário desde: 03/09/2012
Localidade:
Mensagens: 18165
 Re: Vem depressa
Poeta
Parabéns! Excelente para leitura e reflexão!
Abraço!
Janna