Todos nascem com esperança
De viver em igualdade
Mas nos pratos da balança
Nunca se encontra a verdade.
O peso capitalista
Não é igual ao do pobre.
O primeiro, é egoísta
O segundo, é o mais nobre.
Há tanta vida perdida
Neste Mundo de ilusões.
É vida sem avenida
Mas vida de privações.
Há os que matam pelo poder
E têm o mundo na mão.
Os que lutam até morrer
Para terem direito ao pão.
O Sol nasce e brilha
Mas para muitos não tem cor.
É viver no meio de ilha
Com roseiras sem flor.
E neste Mundo selvagem
Universo de Barões
Ser igual é só miragem
Em deserto de ilusões.
Já não há mais esperança
Como havia antigamente.
O Mundo está em mudança
Andam a enganar toda a gente.
Ninguém sabe onde está.
Ninguém sabe como é.
Vladimir Ivitch volta já,
Vem depressa e traz o "Ché".
A. da fonseca