As pessoas não são sempre iguais,
Ainda não foram terminadas,
Mas que elas vão sempre mudando.
Já dizia Guimarães Rosa.
Uma afirmação que nos faz viajar no tempo
E voltarmos aos pré-socráticos.
Heráclito de Éfeso dizia que:
Ninguém entra num mesmo rio segunda vez.
Pois, quando isso acontece,
Já não se é o mesmo;
Assim como as águas, que já serão outras.
O tempo que vivemos hoje
Não voltará nunca mais
E a vida que temos agora
Nunca mais será repetida.
O tempo passa,
A vida passa,
Os sonhos e as esperanças.
O que encontraremos no futuro
São outras histórias a serem contadas
Outras aventuras a serem vividas.
O tempo não para e isso é o belo da vida.
Um ciclo termina e outro começa
E seguimos a nossa jornada.
Não se apegue ao passado
Na esperança de que volte
Pois, isso não acontece.
Dele podemos ter apenas as lembranças.
Olhe para o futuro
Caminhe novos caminhos
E descubra o sentido da vida.
Nada permanece igual
E, se outra vez nos encontrarmos,
Eu serei outro e você também.
Eis a beleza da vida.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense