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entretanto eu canto

 
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Meu amor por você
É cego e não vê
O vosso desdém.
E eu queria que fosse
O amor mais doce
Que o Paraíso tem.

Eu me sinto sozinho
Não vejo o caminho
Do seu coração.
Perdido em ruelas
Procuro nas estrelas
A sua afeição.

Meu amor... meu amor.
Seu amor murchou
Qual flor com sede.
Eu não sei onde estou
Já não sei onde vou
E você não cede.
Entretanto eu canto
Uma canção triste
Perdido de amor.
Mas não sei se existe
Algo de mais triste
Que o murchar de uma flor.

Em mar encrespado
De amor recusado
Ando a naufragar.
Seu porto de abrigo
Não quer ser amigo
Não me quer abrigar.

Seus olhos tão frios
Seus lábios vadios
Eu quero encontrar.
Poisar neles um beijo,
Saciar o desejo
De os abençoar.

A. da fonseca


SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA

Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa
AUTOR Nº 16430
http://sacavempoesia.blogspot.com em português
http://monplaisiramoi.eklablog.com. contos para as crianças de 3 à 103 ans
http://a...

 
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Alberto da fonseca
 
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Enviado por Tópico
Paulo-Galvão
Publicado: 29/10/2023 20:50  Atualizado: 29/10/2023 20:50
Usuário desde: 12/12/2011
Localidade: Lagos
Mensagens: 1435
 Re: entretanto eu canto
Bela e comovente homenagem.
Gostei de ler.
Paulo


Enviado por Tópico
Alemtagus
Publicado: 29/10/2023 21:05  Atualizado: 29/10/2023 21:05
Membro de honra
Usuário desde: 24/12/2006
Localidade: Montemor-o-Novo
Mensagens: 3407
 Re: entretanto eu canto p/ Alberto da fonseca
Tal qual o vinho do porto. Um bem-haja caro amigo.