Poemas : 

Na hora dos molhos

 
Open in new window
Rio quando rimo
Tua e minha voz
No cimo do monte,
Que engole águas da foz
No vente da ponte

Rio e me perco
No teu sorriso,
Qual paraíso
Encalhado num cerco!

Rio sem parar…
Por tanto te amar,
Roubei molha ao rio,
E a sangue frio
Te dei banho de beijos

Teu riço
Me fez ficar rijo,
Procurei teus lábios,
E houve câmbios
Em tuas e minhas salivas

Sol adormecido em teus olhos,
Totalmente entregaste,
E perdidamente, abracei-te
Na hora dos molhos

Adelino Gomes-nhaca



Adelino Gomes

 
Autor
Upanhaca
Autor
 
Texto
Data
Leituras
421
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
7 pontos
3
2
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Upanhaca
Publicado: 27/10/2023 17:50  Atualizado: 27/10/2023 17:50
Usuário desde: 21/01/2015
Localidade: Lisboa/loures
Mensagens: 8483
 Re: Na hora dos molhos
Na hora dos beijos,
o tempo pára
e o quer tempera corações.

Open in new window

Enviado por Tópico
Onde_está_o_@mor?
Publicado: 27/10/2023 18:14  Atualizado: 27/10/2023 18:14
Membro de honra
Usuário desde: 25/05/2013
Localidade: Funcheira
Mensagens: 738
 Re: Na hora dos molhos
Eu tambem ficava rijo cando ia para tras de um monturo grande de lenha aqui na Funchera com a minha pastora. E molhos tambem nã faltavam, o amigo sabe como é, ela provocava e eu ficava todo encigueirado e lá a cubria. E agora sinto falta dos bejos e do resto e nã consigo esquecer aquela magana. O amigo escreve tã bem, escreve o que eu nã tenho arte para escreveri.