Prosas Poéticas : 

continua, continua.

 
Tags:  sensações    prazer.  
 
Depois de uma semana de trabalho, o dia do repouso bem merecido, chegou.

Acordei eram 8 horas da manhã. Depois de bem me espreguiçar, levantei-me. Tomei o pequeno almoço, cortei a minha barba, lavei os dentes e tomei a minha banhoca que muito bem fez ao meu corpo cansado do trabalho dessa semana.

Sai de casa, fui até ao café do costume e cumprimentei os meus amigos que lá estavam com a barriguinha encostada ao balcão prontos para tomarem o seu aperitivo favorito.
Eu, para não destoar, também os acompanhei naquele momento de prazer.

À hora do almoço, voltei para casa, vi as informações na TV, como de costume sempre a mesma coisa, nunca boas noticias

Mais tarde decidi de ir fazer uma sesta. Deitei-me, fechei os olhos para melhor me distender dando a impressão que o stress nesse fechar dos olhos se separava de mim.

Minutos depois, senti como uma língua que me lambia a planta dos pés. Todos os pelos do meu corpo se eriçaram tal não era aquela bela sensação. Eu não abria os olhos, não sabia se era realidade ou sonho e se abrisse os olhos os sonho terminaria ali e eu que me sentia tão bem!....

Alguns segundos depois essa sensação terminou mas voltando logo de seguida. De novo a planta dos pés, depois as minhas pernas as minhas coxas, o meu torso e o meu corpo começava a se enroscar tal não era a sensação. Os meus pelos estavam cada vez mais eriçados e eu de cabeça perdida.

A criatura voltou a parar. De novo voltou e as mesmas sensações recomeçaram. Eu murmurava, ainda, ainda, não pares.... continua. Mas parou e desta vez não voltou.

Abri os olhos e vi a onda do mar que tanto acariciou meu corpo, se distanciar.

Esqueceu-me de vos dizer, que me tinha deitado na areia da praia.

A. da fonseca





SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA

Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa
AUTOR Nº 16430
http://sacavempoesia.blogspot.com em português
http://monplaisiramoi.eklablog.com. contos para as crianças de 3 à 103 ans
http://a...

 
Autor
Alberto da fonseca
 
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