No silêncio do meu coração, guardada,
Uma paixão secreta floresce em mim,
Como a lua que à noite, enluarada,
Mesmo que ninguém veja, brilha sem fim.
É uma chama que arde em meu peito escondida,
Um fogo que consome minha alma sofrida,
Mas ninguém sabe desse amor proibido,
Que em segredo eu guardo, escondido.
Nas palavras não encontro o alento,
Para expressar este sentimento,
Que em meu íntimo cresce e se agiganta.
Assim, no silêncio, deixo-me levar,
Pela paixão que insiste em me dominar,
E guardo este amor, uma pequena planta.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense