Os dias, que dias sem a redundância do costume. Como posso ver se os meus olhos nada veem. A fumaça que esvai das minhas lágrimas!!
Gritos que chamam de dentro o meu nome…
A pena é um regalo, instante naufrago que me visita cheio de espanto.
Choraria de alívio se alguém ouvisse a colheita que fiz dos meus beijos!!
Aqui estou na prostração, mais ali adiante para me afastar da escuridão…
Será que me apercebi que não me despedi da insanidade???!!
Descobri a contestação, mas ninguém se lembrou de me ouvir
E no isolamento do meu ventre me escondi.
Se desejo e se necessito de dormir, declino a impaciência, mas ela resiste.
Mais me vale a insónia povoada de mim mesma…
Renascer de uma luta é sentir que a vitória é imparável!
Egéria