Em dias primaveris
De brisas suaves...
Cavalgando, cabelos
Ao vento pensamentos
Longínquo, passado
Um tempo; ela desiste
Da cavalgada põe -se,
No vaguear deitada na relva
Lembra-se, dos dois.
Eles sempre se encontravam,
Mas não podiam se aproximar
Seus pais não consentiam.
Melhor obedecer, naquela
Época quase selvagem
Quanto ao querer dos pais
Que mesmo infelizes seguiam
À risca os velhos costumes.
Namorar, casar só com quem
Eles escolhessem. E assim,
Ao se veem ficavam
Ali, parados quase hipnotizados.
Olhares fascinantes,
Encantados; apaixonados!
Almas que se queriam.
Lágrimas vertiam do âmago
Sem poder dizer o que sentia.
Terno amor de Olhares...
O pulsar ficava prestes
A explodir de emoção.
E as palavras que nunca
Foram ditas ficaram
Guardadas no livro d'alma!
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