Regras de Apuração - Última Publicação (Atenção Releiam)

Prezado Alemtagus,

Respondo na qualidade de administrador e como um dos que demos nosso tempo (e muito dele), graciosamente, em prol do nosso site.
1. Quanto ao critério parece que podem haver óticas diferentes sobre um mesmo ponto de vista. Todavia, vejamos: uma pessoa que teve 100 leituras e 2 votos, assim temos um handicap de 0,02.
De outro lado temos outra pessoa que teve 50 leituras e os mesmos 2 votos. Seu handicap é 0,04.
Este último terá a cada 25 leituras 1 ponto e o outro precisa de 50 leituras para ter o mesmo 1 ponto, o que significa a notória preferência dos leitores pelo 2o.
Este é um concurso de preferências e não de leituras. No contexto deste evento - que poderia ser outro - a qualidade é a prestigiada sobre a quantidade. Observe-se, ainda, que dos 100 leitores do nosso hipotético poeta 1, há 88 que podem ter achado seu poema horrível, 10 acharam medíocre e apenas o restante aprovou.
Além disso o sistema não tem controle da contagem de leituras. Se eu entrar e sair da página 10 vezes, 10 leituras serão adicionadas. Se o critério fosse o de mais leituras bastaria entrar e sair para adicionar leituras e garantir o desempate, já que a contagem de voto é pública e pode ser feita por qualquer um a qualquer tempo.
Como eu já foi dito neste concurso, levantar dúvidas é a parte mais fácil, criar e gerir do abstrato ao concreto, isto sim requer tempo e raciocínio. Errar faz parte do tentar.

2.Mais uma vez discordo de sua opinião. Minha linha de escrita é surrealista. Assim bem entendo de metáforas e parábolas, ficções e figuras, sem ser todavia, dono de qualquer verdade. Falo muitas vezes de estações do ano - outono in casu - sem mencionar folhas amarelas, ventos ou qualquer clichê relativo a essa estação

No poema de minha autoria cujo trecho acosto a seguir e se chama "Kiev", não há a palavra outono (ou primavera), mas fica notório que se fala do outono num país em guerra. Se fosse inédito caberia no evento:

"O verso pobremente devoto, insensível à segunda pessoa
Deixem-no gritar até que o velho sol termine seu passeio
Qualquer poeta perjuro à única resposta que lhe caberia
Que o fundo de sua dívida nupcial n'um setembro sazonal
Pois, quando a noite cai, o silêncio lhe cairá qual herança
E nenhum quadrante do ano, melhor lhe serve de mortalha"

Já de outra ótica, "Penhor" também de minha autoria, usa a palavra Outonal, mas não se refere em momento algum à estação climática do outono. Outonal é usado como referência à meia idade, os 50 e tantos anos. Este poema seria desclassificado deste evento (lógico que se inédito) por apesar da palavra outonal, não fazer referência ao outono.

"Mal te conhecia de vista, mas eras exatamente assim que imaginei
Hoje és é a palma da mão, mas sempre é como fosse a primeira vez
Renasço e sigo intacto na escuridão, com as minhas asas outonais
Por ter descoberto o segredo de te amar sempre pela primeira vez
Eu habito as noites selvagens entre nuas veredas da cidade calada
Já faz tempo que retirei meu coração do penhor e já posso usá-lo"

Dessa forma posso afirmar-lhe que neste evento que, obrigatoriamente, os poemas devem fazer referência às estações do outono ou primavera (em razão de nos encontrarmos em hemisférios distintos - norte e sul) todavia não estão presos a chavões ou estereótipos, nem devem mencionar as folhas caídas, ou vento ou qualquer lugar comum do tipo. Mas devem referir-se à estação não bastando, justamente, o uso de tais palavras ou figuras chavões, enquanto fala da bolsa de valores de Singapura...
Mais ainda, por nós não sermos senhores da verdade, nossa opinião sobre estar ou não adequado, não prevalece, mas deixamos aberta a participação de pessoas fora da administração para mostrarem seu ponto de vista e, até, rechaçar o nosso.

Imagine por analogia que se vá a uma festa fantasia cujo tema obrigatório é bruxos e bruxas... imaginas que alguém fantasiado de palhaço teria acesso?

Prezado Sergius,

Antes de mais, nem você, nem eu, nem ninguém é dono da verdade.
Quanto ao "(...) levantar dúvidas é a parte mais fácil, criar e gerir do abstrato ao concreto, isto sim requer tempo e raciocínio." devo dizer que só acto em si (o de questionar) é uma prova de preocupação e de sensibilidade social, não será por certo uma ofensa.

"Este é um concurso de preferências e não de leituras."
A preferência apenas pode existir se houver uma leitura e as pessoas que aqui escrevem, pelo menos eu penso assim, fazem-no para que outros as leiam e as critiquem no sentido de melhorar ou de aumentar a sua auto-estima, a escrita é um anti-stress.

"Este último terá a cada 25 leituras 1 ponto e o outro precisa de 50 leituras para ter o mesmo 1 ponto, o que significa a notória preferência dos leitores pelo 2o."
Desculpar-me-á, mas, dentro do meu direito, não concordo.

Prezado Alemtagus.

Eu tenho certeza não ser dono da verdade, tanto que vou nomear outras 4 pessoas, para que, querendo, me contestem as decisões, já tu, da forma que insistes, não me parece que acredites muito nisso.
Nem sempre o ato de questionar é uma prova de preocupação e sensibilidade social (?). Esse ato pode ser produtivo quando quem questiona está disposto a ouvir a resposta. Já fomos questionados aqui e após as explicações, quem questionava, tendo tomado conhecimento das explicações apenas resignou-se e agradeceu. Se a pessoa tivesse apontado um erro nosso, eu faria o mesmo: corrigiria e agradeceria, como aliás o fiz.
Todavia, parece-me que aqui não é o caso. Parece-me que você gostaria de mudar as coisas... inclusive as regras de matemática e de lógica.

De matemática: "Desculpar-me-á, mas, dentro do meu direito, não concordo" dissestes. Todos tem o direito de discordar que 2 + 2 seja 4, mas lamento informá-lo que 2 + 2 é 4. Assim como a conta que eu demonstrei também é daquela forma e sempre será, independente de concordares ou não. Mesmo que eu te desculpasse mil vezes. O que não posso desculpar-te é o erro de pessoa no teu "Desculpar-me-á" (sic)... a segunda pessoa do singular (a pessoa a quem te referes) do Futuro do Presente deveria ter sido "Desculpar-me-ás".

De lógica: Num concurso onde vence quem tiver mais votos (declaração de preferência), tenho quase certeza e me conteste o candidato que pensar diferente, que os poetas que nele se inscrevem, esperam ser votados. Não esperam ser elogiados apenas ou criticados. Esperam os votos, ou seja a demonstração de preferência dos leitores por sua obra. Eu, na qualidade de concorrente, ao menos, espero votos, não elogios. Também não me assiste ter 2 mil leituras e nenhum voto. Por isso, este é um concurso de preferências e não de leituras. No resto do tempo, eu aprecio e agradeço todas as leituras, mesmo silenciosas.
Quando todos os autores foram revelados e puderem postar seus poemas em suas próprias páginas, ai sim passam a ser importantes as leituras, as críticas e os elogios.

Devo, ao final, reiterar: criticar é fácil, criar é que são elas.

Prezada Janna, o certificado será enviado tão somente ao e-mail cadastrado. Para piorar a situação o sistema não permite que possas mudar seu e-mail de registro para atualizá-lo.
Desejando-te boa sorte, faço votos que sejas bem votada.

Perdoe-me. Qualquer atraso terá sido minha culpa. Todavia, devo salientar que para mim tua mensagem foi postada às 20:15 (meu fuso é -4 GMT em relação ao teu 0 GMT) e para ti já passava da meia-noite. Um evento do clima, que não a primavera ou outono, mas a chuva intensa que inundou as imediações de onde eu estava e me impediu, inclusive, de estar em uma reunião importante.
Mais uma vez, minhas escusas.