Poemas : 

Escusas

 
Andei te procurando por todos os lugares:
Pelas vias, vielas, pelos becos, bares...
E não te encontrando, achei recordações amargas,
Emoções reprimidas,
Reminiscências antigas
Pelas mãos do Tempo apagadas.

No infinito das sensações proibidas
Me pergunto que leis nos regem quando presos estamos de dentro de nossa própria fantasia.

Por que me expresso tão mal o bem que só você me faz sentir?
Por que me sinto tão bem pelo o que tão mal eu me expresso?
Teria outra forma de imprimir este excesso
Sem que seja neste poema
Onde não estão contados e estão
tão maus escritos estes versos?

Devo me sacrificar no altar da minha angustiosa ambição?
Quem pode me desejar a melhor morte estando tão distante do meus olhos e mais ainda do meu coração?

Outro beijo minha boca fica te pedir.
Outro sou após a pretensão arrogante de sermos uno.
Que falta me faz um afago,
Um trago,
Uma carícia,
Um abraço,
Um sonho sonhado e desejado,
Um pseudo e pretenso pedido...

Um sonho algodoado e doce
Um sorriso brando e feiticeiro
Que desperta e entorpece
À sombra de uma agreste palmeira.

Fazer se amar é alçar ao desespero os nossos mais íntimos sentidos
Sem deixar ao outro a espera do próprio mérito.

Se este amor pudesse ser mais violento
Minha alma estaria embebida
na intempestiva vontade do meu querer e do meu ser.

Que saudade que eu tenho do nosso tempo perdido!
Quanto tempo passou sem a gente perceber!

Reconheço especificamente o que fiz de errado.
Não espero de você nenhuma compensação.

Apenas mais um dito:
Perdoa-me ter deixado borrar algumas linhas destes versos descritos.







Gyl Ferrys

 
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