Terra preta.
Mocambo Sergipe.
Essa terra resiste.
Negra e cabocla.
Terra rouca, forte e quente...
Terra de gente
Que burla os fortes poderes em busca do direito de viver,
Mocambo tem gente preta iguais a seu Tenho Meleiro, dona Chiquinha, Zé do Rancho...
Terra bruta
Fincada nos sertões
Do velho Chico.
Gente remanescente de quilombo.
Eu estive lá, para ajudar a buscar o bom direito de viver
Arrancado na unha com muito suor,
Sofrimento e lágrimas.
Terra de preto, velhos e novos cercada por Morros e Rio.
Rio que é tudo na vida do povo, água que rega o plantio e leva e prato e roupa.
Vem do Rio o braço que rema o barco de pano, levando e trazendo gente para escola, do ir e vir para feira.
Mocambo que reza e faz procissão da Santa Cruz.
Mocambo que a história escondia,
Sem saber que um dia tudo iria desabrochar.
Quem quiser ver Mocambo vai ter que
Lembrar de Marieta de Coco, de Maria Carrapateira, da Chiquinha de Zé Rancho, do Bereu e tantos.
Mostrando que, quem luta vence.
Que o tempo não apague histórias de cânticos de luta.
"Samba negro braco não vem cá, se vier pau ha de levar".
Poeta ecológico
Lizado Viera.
Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...
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