Quem tiver medo não me siga essa noite
Vou me perder nessa escuridão
Não tenho tempo logo irá amanhecer
Já ouso as vozes sussurrante entre as árvores
A felicidade é caminhar por essas trilhas estreitas
E sentir a nevoa atingir meu rosto
O vento começa a dobrar a vegetação
Quanto mais a floresta me chama mais desejo continuar
Estou acostumando-me com esta sensação,
Vejo viajantes perdidos e pessoa indo e vindo
Que o tempo aprisionou em sua teia,
A todo momento olhos vigiam
Sinto arrepios mais, a vontade de continuar
Afugenta o medo e os sentidos ficam desligados
Ao longe as colinas chegam mais perto a cada passada
E a noite fica ainda mais escura
Minha lamparina parece que irá apagar,
Amanhã tudo vai se revelar ao olhos de todos
Mas sinto perdido mais que nunca
Tudo mais não interessa,
Nunca sairei, eu sei, já faço parte dessa floresta
Tudo parece um sonho
Ontem me viram partir em direção ao norte
Mas contínuo nesse círculo vicioso
Tropeçando em minhas próprias pegadas
A frente uma clareira,
Um sentimento de alívio toma conta de mim
Mas vejo pessoas ainda mais perdidas que eu
Todos procuravam algo o tempo todo
Um jovem que a muito tempo perdido
Estava ali a minha frente
Gritava encontrei... encontrei...
O momento tomou conta de tudo
Se tratava de uma pedra com um nome
Ao aproximar supreendentemente
Meu nome...meu nome...cravado há muito tempo, já desgastado
Assim estaria muito mais que imaginava
Preso em uma noite infinita onde nunca sairia
Ao adentrar na floresta estaria morrendo
E todos ficaram somente observando
Sem me fala que jamais iria sair
Assim tratava-se uma batalha
Disfarçada na escuridão
Pronta para agarrar viajantes desprevenidos
Impregnando com seu sono eterno
Uma armadilha de onde não há saída
Lugar onde o tempo não existe
E a luz e proibida de entrar
Embarcando na maior viagem que existe...