Na continuidade do meu chão os meus passos tornaram-se um triunfo. Ramos a florirem ao passarem pelos olhares indiscretos que quem me via na invisibilidade do meu corpo!!
Mas a minha alma era um ruido calmo, morno onde habita o tempo, onde a estrada é percorrida…
Amo a terra que me prende ao chão, o cheiro da chuva que a molha e que faz o seu pó girar no ambiente nubloso.
É intima a minha estranheza face à noite que se eleva no céu com as estrelas e a lua, mas é fascinante como ela se encontra embutida plenamente nele.
Desabrocham as articulações do corpo envergonhado, fiel ao pormenor de si mesmo, que comunga a visão entre o silêncio e o grito.
Renascer de uma luta é sentir que a vitória é imparável!
Egéria