Olho para o céu
questiono a existência da realidade,
não sei quem me ensina a ler o som do vento…
Sem encontro marcado
após a curva apertada da ausência
vislumbro a queda de um luar em pleno dia…
Tudo se move…sem nada cair
sem nada perder…o caminho é especial
numa viagem interna com a luz universal
a cantar melodias sem notas musicais…
Olho o céu
questiono a existência do sonho,
não encontro linhas de resposta
invento uma nova utopia,
avanço para mais um dia deste caminho
de um incerto destino…ao encontro da certeza final
a descodificar o som do vento em nuances quentes do olhar!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...