Vivo porque existo
E neste amanhã insisto
Na validade não persisto
Nem sei, apenas existo
Então canto porque o tempo existe
Insiste
Persiste
E acredito
É a vida no seu veredito
Rabiscando manuscritos
De amor, indiferença, infinitos
Ritos...
Vivo porque existo
Vou vivendo nos meus delitos
Prazeres restritos, conflitos
Que importa é estar vivo
Ativo
Nas trilhas, compreensivo
Interrogativo
A idade apenas ser
Crer
Permanecer
Até quando, como saber?
O bom mesmo é viver!
E entender toda esta concessão
Emoção
Paixão em cada dimensão
Desta curiosa ilusão
A vida em seu estirão
Vivo cada nota desta canção
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/12/2014, 05’47” - cerrado goiano
Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.
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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado