A teus pés, tal fé de casta pureza
O coração cheio de inquietude
Posto o meu olhar de solicitude
No teu doce alento, plena certeza
Mais que piedade, é plenitude
Que nem sei se há mais riqueza
Tal o amor, tal luz, tal grandeza
Que ao nosso clamor, servitude
No rosário, desfio minha rudeza
Mãe feita de perdão, pura beleza
Cheia de graças, a reza primeira
Da paz, divina piedosa dolorosa
Silenciosa, fita-me assim chorosa
Auxílio em nossa hora derradeira.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2018, setembro - cerrado goiano
Olavobilaquiando
Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.
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