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As armadilhas das bebidas

 
O copo reluzente, tentação à vista,
As bebidas seduzem, promessas infinitas,
Mas cuidado, amigo, com esse caminho incerto,
Pois nas armadilhas do álcool, há perigo certo.

O líquido dourado, enganador e doce,
Embriaga nossos sentidos, como um doce açoite,
Mas por trás da ilusão, há um veneno oculto,
Que nos arrasta para o abismo, e causa tumulto.

No primeiro gole, a timidez desaparece,
E a confiança cresce, a alegria aparece,
Mas, subitamente, o controle se vai,
E as escolhas sensatas, a razão desmaia.

A armadilha está posta, na mente e na sobriedade,
Os sentidos embriagados, juízo fora da realidade,
Risadas se transformam em lágrimas amargas,
E o que era diversão, vira noite de amarguras.

As amizades se rompem, o lar desmorona,
E as consequências graves, qual força que entona,
A saúde padece, a mente se obscurece,
E o ciclo maldito, a esperança fenece.

Não é um sermão, mas um alerta sincero do poeta,
Para evitar as armadilhas que o álcool injeta,
Desfrute a vida com moderação e clareza,
E não caia nas garras das bebidas com destreza.

Pois na sobriedade, há paz e harmonia,
Nas armadilhas do álcool, só agonia,
Escolha o caminho da vida lúcida e sã,
E nas asas da sobriedade, voe pela manhã.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

 
Autor
Odairjsilva
 
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Enviado por Tópico
ZeSilveiraDoBrasil
Publicado: 18/09/2023 13:13  Atualizado: 18/09/2023 13:13
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Usuário desde: 22/11/2018
Localidade: RIO - Brasil
Mensagens: 2215
 Re: As armadilhas das bebidas
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O álcool, droga lícita, é iniciação nesses tempos contemporâneos como iniciação às ilícitas, e, preoculpa-me caro poeta, que desejam liberarem-nas. Seu texto trás mais do que um alerta, mas também um sopro de indignação.
Meu abraço caRIOca!