O copo reluzente, tentação à vista,
As bebidas seduzem, promessas infinitas,
Mas cuidado, amigo, com esse caminho incerto,
Pois nas armadilhas do álcool, há perigo certo.
O líquido dourado, enganador e doce,
Embriaga nossos sentidos, como um doce açoite,
Mas por trás da ilusão, há um veneno oculto,
Que nos arrasta para o abismo, e causa tumulto.
No primeiro gole, a timidez desaparece,
E a confiança cresce, a alegria aparece,
Mas, subitamente, o controle se vai,
E as escolhas sensatas, a razão desmaia.
A armadilha está posta, na mente e na sobriedade,
Os sentidos embriagados, juízo fora da realidade,
Risadas se transformam em lágrimas amargas,
E o que era diversão, vira noite de amarguras.
As amizades se rompem, o lar desmorona,
E as consequências graves, qual força que entona,
A saúde padece, a mente se obscurece,
E o ciclo maldito, a esperança fenece.
Não é um sermão, mas um alerta sincero do poeta,
Para evitar as armadilhas que o álcool injeta,
Desfrute a vida com moderação e clareza,
E não caia nas garras das bebidas com destreza.
Pois na sobriedade, há paz e harmonia,
Nas armadilhas do álcool, só agonia,
Escolha o caminho da vida lúcida e sã,
E nas asas da sobriedade, voe pela manhã.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense