Espreito, nada vejo.
Volto a tentar…
Uma sombra que se arrasta...
Uns olhos vidrados, um rosto!
Oh Aventureiro da vida, andas à deriva!
Invisível, esquecido pelo tempo, escondido, escurecido…
As trevas apanharam-te antes que o anjo da morte te ilibasse…
As tuas costas fragilizadas já não aguentam o peso.
A cruz é penosa…
A solidão, a tristeza…
Em queda para um poço sem fundo,
Gritas, pedes ajuda.
Não te ouvem, não te vêm…
És um fantasma entre os vivos!
Cigarrinha