Nunca é tarde Revisar o cavalgar da vida, É só dar tempo ao tempo E tudo fica limpo
Limpo como o dissipar das madrugadas, Hora de regresso de todos os males ao céu, Envoltos em véus Que infestam o bem que alguém esqueceu
Nos solavancos da vida vivida, O tempo voa como bolinhas de sabão, E parte coração De quem não soube separar águas em sua vida
E, quando a noite voltar com todos os seus males, A balança se penderá pra o lado da infelicidade, Dos que fizeram da sua privacidade, O impetuoso suflar dos foles