No silêncio da mente exausta e cansada,
O eco do esgotamento ressoa profundamente em mim,
Como um rio que secou, sem água, sem vida,
Em meu ser, a esperança já não tem fim.
As palavras se emaranham, pensamentos se perdem,
Nas sombras do cansaço, se esconde minha alma,
E a luz que antes brilhava, agora se apaga,
No abismo do esgotamento, minha mente não tem calma.
Os dias se arrastam, as horas são longas,
Num ciclo vicioso, sem fim, sem saída,
A mente é um labirinto, onde me perco,
No esgotamento mental, a vida sofre a recaida.
Mas na escuridão, há sempre uma centelha,
Uma chama tímida, a brilhar no meu ser,
A promessa de um novo dia, uma nova jornada,
O esgotamento pode ferir, mas não há de vencer.
Então ergo-me, mesmo cambaleante e frágil,
Com força renovada, a luta vou enfrentar,
Pois o esgotamento é apenas uma batalha,
E a vitória na vida, com coragem, devo alcançar.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense