Embuste ou mentira,
Ocultação e falsidade….
Vidas em conflito,
Dispersas na fraqueza
Que menospreza
Aquilo em que acredito,
No culto da verdade
Por muito que nos fira!
Afasto-me do teu ardil.
Não quero a tua desordem
De sentimentos indefinidos….
Ou de vida tumultuosa,
Que abraças, tão sinuosa,
Em mutismos comprometidos,
Monossílabos que me recordem
O muito que tens de pueril…
Destruíste a possibilidade
De ambos vermos o mar ….
E sentir a noite em comunhão ….
De seguir pela vida abraçados
Naqueles sonhos entrelaçados….
Desfrutando dessa aquietação
Que existe no poder de se amar
E viver em cumplicidade!