Entraste de mansinho, discretamente, na minha vida,
Sem te impor foste conquistando um espaço,
Foste abalando os alicerces das minhas certezas,
Foste acendendo centelhas de discreto querer,
Vieste sem esperar que fosses ficar tanto tempo,
Não forçaste, não te assustaste, apenas seduziste,
Foste deixando a tua marca sem quase me aperceber,
Foste libertando em mim um outro eu adormecido…
Entraste na minha vida e a tua presença deixou-me rendida,
Fizeste-me desejar o conforto doce do teu abraço,
Fizeste-me ir além das minhas recalcadas incertezas,
Despertaste em mim o sentido da palavra prazer,
Não pressionaste, não te impuseste em nenhum momento,
Acho que de alguma forma, sem contar, tu intuíste
Que podemos ser uma história ainda por escrever,
Um capítulo com o seu quê de romântico e atrevido…
HP/