É tão belo o pôr-do-sol, Tão belo como o sorriso duma criança Que, do homem perdera a confiança Por não lhe cantar o “dó-ré-mi-fá-sol”. Canção substituída pelo “ra-ta-tá” das armas
Confiança perdida Almas sofridas Crianças abandonadas À sua sorte n’olho das armas
Quando é que esses anjos ganharão confiança dos homens Que, um dia foram crianças, jovens E se transformaram em homens pecadores, Que lançam a todo o custo seus atos predadores?
Não, não responda agora, questione antes a sua alma Com olhos postos nos céus da Síria E, pense no que faria Pra calar a sangrenta voz das armas