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De súbito olhei para trás sem receio de mutar para um torrão de sal...
Para mim Sodoma e Gomorra, ainda estão lá, iluminadas pelos lampiões das portas de entrada dos cabarés mascarados de botequins quais me atrairam por uma vida toda; quiçá até noutras...
Sal; apenas o saborizado com limão Tahiti cristalizando de esmeralda a beirada do copo de tequila barata, duplo, pedido para dois...
Nem ao menos no meio dos espasmos etílico, dava para notarem as esparsas lágrimas salobras de quando em quando entremeava o som lamentoso do bandaneón...
Afastamento à passos arrastados da boemia...
Estava impregnado nas narinas o cheiro mofado dos divãs amantes, misturando-se com a maresia das madrugadas insones...
Dos erros tantos lembrados, resgatados às gargalhas, faço romper o silêncio do templo com uma imitação de oração e incenso; ora voos libertos, ora tensos em direção à sóis... Insisto nos erros sem medo, mas, observo que não há mais ligeireza na decolagem, e, as asas ainda são aquelas, antes viris, críveis; mas ainda as mesmas plagiadas do Ícaro.