Sonetos : 

Pálida à luz da solidão sombria

 
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Pálida à luz da solidão sombria
como a dor na alma dilacerada
sobre o leito de ilusão reclinada
a amargura e uma paixão fria

A satisfação que na perda, jazia
e pela melancolia era embalada
a ruína e alegria embalsamada
no desprezo e, na beira dormia

Prantos, e as noites palpitando
gosto amargo no peito abrindo
os olhos esverdeados chorando

Não rias de mim, sentir infindo:
por ti – o amor busquei amando
por ti – na teimosia eu vou indo...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Setembro, 2020 – Triângulo Mineiro


Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado
 
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LucianoSpagnol
 
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Enviado por Tópico
rosafogo
Publicado: 04/09/2023 19:18  Atualizado: 04/09/2023 19:18
Usuário desde: 28/07/2009
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Mensagens: 10559
 Re: PÁLIDA À LUZ DA SOLIDÃO SOMBRIA
Belo e profundo soneto, adorei ler, obrigada pela partilha.

Boa semana para o amigo