Nestes versos, assim pequeninos,
que mais se parecem co meninos,
jogando à bola e também ao pião,
é neles que mora, o meu coração.
E, vai de roda, vai de roda, a girar,
a compasso rude ou fino trautear
no peito o coração e a lembrança
que traz viva este meu ser criança.
Coração amado de alma travessa,
haverá, ainda, quem te convença
que é do Homem tudo o que vês…
Ah, coração, quem, assim te fez?
Jorge Humberto
08/05/08