Vivemos numa sociedade onde as pessoas se sentem ofendidas,
pelos bons valores e costumes, de tão sintéticas se terem tornado e banais.
Para elas, na sua mediocridade, tudo o que não seja riqueza e ostentação,
está fora de contexto, e, tudo fazem, para manter a nova doutrina.
E o olvido e a agressão, tornaram-se peças, desta engrenagem, que tende
regredir o Homem, ao seu passado mais obscuro.
E nesta sociedade, de ferro e de cimento armado, fechadas as portas,
à mão, do humilde vizinho, ninguém conhece ninguém, a não ser seu próprio
umbigo.
Onde está o respeito, pelos pais, quando estes são deixados, por seus filhos,
em casas de recolhimento?
Temos de resgatar os bons costumes, e, trazer, à liça, o amor, pois que, todo o Homem,
por mais dissociável que seja, hoje em dia, teve-o e guarda-o, no fundo de seu coração.
Há que despoletar pois o que de bom há em cada um de nós, não importando que outros
o vulgarizem.
No estado, em que as coisas estão, temos de ser fortes e voltar atrás (sinal de inteligência), às nossas raízes, buscando a sociabilidade, em conjunto com os demais.
Amor é partilha, devoção e entrega, crítica: será que, esta nova Geração, está pronta, para tamanho desafio, tão importante como o respirar?
Vamos acreditar que sim, novos baluartes resgatando o olvido do Homem.
E é importante que se leia muito, para aprendermos a ser flexíveis: sermos em nós e nos outros, aprendendo a criticar, sem impor ideias ou ideais, e, trazer, até nós, a omissão do Homem.
Só o amor ama por debaixo da vaga.
Jorge Humberto
08/05/08